TETO PRETO

TETO PRETO é a banda eletrônica de música brasileira com dimensões performáticas e audiovisuais que se consolidou como um dos maiores expoentes da MAMBA NEGRA e da cena underGRANDE independente liderada por mulheres e LGBTQIAP+ não só de São Paulo e para muito além do Brasil.

Criada e liderada por Laura Diaz (CARNEOSSO) em 2014, a trajetória da banda reúne artistas e sonoridades de diferentes partes do país. A frente musical é atualmente formada pelo músico recifense Matheus Câmara (Entropia) e pelo multi-instrumentista Marian Sarine (Deaf Kids). Na frente performática, a banda recebe dançarines da cena num espetáculo também coreográfico que propõe atravessamentos com a linguagem da indústria do entretenimento.

O que faz a experiência e o som da TETO PRETO?
Transitar sem medo através de todos os gêneros musicais e linguagens artísticas para representar tudo o que é vivido nas pistas – e que ainda não tem nome. Essa é a principal característica que a permite transitar intensamente por ambientes tão variados como o Boiler Room, SP na Rua, Virada Cultural, RBMA Festival, CCBB Música e Performance, Dekmantel Festival e Primavera Sound na sua cidade natal (São Paulo), como também por eventos tão diversos como o festival de rua carioca Rider e no tradicional Novas Frequências, o pernambucano Rec Beat, o MECA e o Sensacional e Marte em Minas, o paranaense Subtropikal, o goiano Bananada, o potiguar Madá, o paraense Se-Rasgum, o brasiliense Pic Nik, até chegar ao coração do Amazonas no Maomoon e no conceituado Barulhinho Delas no Ceará.

Com repertório autoral praticamente inteiro em português, a banda já provou que o idioma não é uma barreira, expandindo potências e viajando o mundo todo passando por locais que vão dos Açores (Tremor) e Lisboa (MusicBox), passando por Montréal (Pop MTL), Barcelona (Primavera Sound), Berlim (CTM), Bruxelas (Nuits Sonores), Buenos Aires (Technomoon), Cidade do México (Bahidorá), Cracóvia (Unsound), Copenhague (ALICE e Roskilde), Dour (Dour Festival), Lille (Aéronef), Lyon (Nuits Sonores), Milão (Terraforma), Nantes (Wine Nat White Heat), Paris (Lafayette Anticipation e Macki), Saint Brieuc (Art Rock) e Saint Nazaire (Les Scales), Tilburg (Draaimolen), chegando até Hobart (Dark Mofo) na Tasmânia (!).

Uma coisa é certa: cada performance da TETO PRETO deixa uma marca por onde passa, é um fenômeno inesquecível e surpreendente de uma banda que se renova em constante efervescência. A mesma multiplicidade de gêneros que a faz fluir desimpedida pela realidade dos diversos palcos que ocupa se manifesta numa liberdade de formatos que a permite se materializar em muitos outros contextos artísticos e audiovisuais. Desde os poderosos espetáculos online que nos mantiveram abastecidos na pandemia (MAMBA 7 e MAMBA 8 ANNNUX ONLINE + 48a Casa de Criadores) até o premiado vídeoclipe de “Gasolina” que se desdobrou na instalação artística “Gasolina Neles”  – integrando a coleção do Acervo Permanente do MASP – e que figura na trilha sonora de importantes obras audiovisuais da atualidade como “Corpo Elétrico”, “Regra 34” e “Bom Dia Verônica”.

Essa energia não se dissipa, se espalha e se lança a desafiar novos horizontes recebendo convites para parcerias com grandes nomes da música mainstream como: Pabllo Vittar (Vai Embora – Remix), Deize Tigrona (Sobrevivente da Rave – Produção Musical e Feat), MIA Badgyal (1000 GRAU) e Duda Beat (Meu Pisêro – Remix).

Foi nesse contexto poderoso em que a banda comemorou 10 anos de história com o lançamento do aguardado segundo álbum, “FALA” pelo selo MAMBArec. Em 10 faixas inéditas, o álbum trouxe um novo momento da TETO PRETO mergulhada nas canções pop construindo uma densa rede de elementos inusitados que conectam dubstep, acid, drum’n’bass, techno, house, eletro, industrial, jazz, punk e reggaeton às guitarras estridentes, sinths furiosos, bass perversos, percussão psicodélica que se misturam às vozes afiadas de refrões convulsivos e marcantes.

“FALA” contou com a participação de importantes nomes da música independente brasileira como Jup do Bairro, Getúlio Abelha e Saskia nos vocais e o ‘espetacular’  Thiago França nos sopros.

O primeiro single de trabalho é a faixa “Te Colocar no Teu Lugar”, com Jup do Bairro, que ganhou um videoclipe histórico dirigido pelo renomado Hick Duarte e Laura Diaz. Mais do que um mero desdobramento do lançamento, o clipe é uma obra de invenção e documento histórico que registra artistas e forças que compõem a MAMBA NEGRA e os territórios da TETO PRETO como ferramenta de encontro e articulação dos nossos desejos e sonhos da nossa cena LGBTQIAP+ para o mundo.